A serpente arrasta pelos cantos todas a cisma E chama pela chama no seu corpo que a revela A serpente nos engana, ao tentar roubar aquilo Que jamais será sabido bem ao certo o que era A serpente sobe as árvores e desce em seu momento Deixas marcas misturadas de rastro sem pegadas, risco estreito Lino e rente na folhagem, transparente a serpente nos inventa A serpente nos dá medo A serpente vive e sente a serpente