Se quiser fumar, eu fumo Se quiser beber, eu bebo Não interessa a ninguém Se o meu passado foi lama Hoje quem me difama Viveu na lama também Comendo a mesma comida Bebendo a minha bebida E respirando o mesmo ar E hoje, por ciúme ou por despeito Acha-se com o direito de querer me humilhar Quem és tu? Quem foste tu? Não és nada! Se na vida fui errada Tu foste errado também Não compreendeste o sacrifício Sorriste do meu suplício Me trocando por alguém Se eu errei, se pequei, Pouco importa! Se aos teus olhos estou morta, Prá mim, morreste também!