Eu vim daquele lugar Onde nem sempre tem Festa pra comemorar Eu vim daquele lugar Onde nem sempre tem Champanhe pra estourar As boates tão cheias de pessoas vazias Afogando em doses de cheias de melancolias Atrás da liberdade, se prendem em preconceitos Querem a verdade, mas escondem seus sentimentos Egos inflados, uma crítica e murcham Os que odeiam julgamentos são os que mais que julgam Pensem, diz o cara da camisa faça isso Desafiando o sistema com medo da mãe encontrar o beck escondido Loucos, mas todos querem se padronizar Ligam o celular, mas pras pessoas não vão ligar Android ou Ios, sempre dois lados Se acham bipolares, só que são bitolados Muito amor, muita luz, gratidão Não conhecem outras virtudes tipo o perdão Querem mudar o mundo não arrumam a própria casa Geração Smartphone só funciona com a internet ligada Eu vim daquele lugar Onde nem sempre tem Festa pra comemorar Eu vim daquele lugar Onde nem sempre tem Champanhe pra estourar Enche o coração de mágoa, esvazia a garrafa É o contraste do neon com o opaco da alma Muita gente, música alta tocando Pouco contato humano, gente baixa se tocando Onde amores somem Porque você tá usando essa fantasia estúpida de homem No fundo todo mundo tem um pouco de solitário Escorando em ilusões enquanto acende um outro cigarro Próximo um do outro só na fila do banheiro Todos valem o mesmo quando passam aperto Enchendo a cara pra não sentir o peito vazio Um porre aqui é que nem abraço, só que frio Quantas dose pra ver o tamanho do estrago? Quantas vidas cabe dentro desse seu maço Mas toda festa acaba né, e quando acabar Alguém vai ter que ficar pra poder limpar Eu vim daquele lugar Onde nem sempre tem Festa pra comemorar Eu vim daquele lugar Onde nem sempre tem Champanhe pra estourar A roupa é nova, os valores de novela de época Deixa a barba crescer enquanto poda as ideias De que adianta a gíria mais moderna Se os pensamento são de homem das caverna Quanto efeito na foto pro sorriso ser de verdade Capricha na maquiagem esquece da realidade Quantos Likes pra preencher sua carência Capricha na legenda já que a vida é aparência A procura do nirvana ilude, tô bem Morremos todas as noites como Kurt Cobain Cheirando a espírito adolescente Fritos por fora, por dentro moles como dentes de leite Flashes de um mundo em transe, doce Anestesia como doce, mas a realidade é dura como um coice Vamo embora vamo Pra um lugar que joinha não seja o mesmo que eu te amo