No alto do gólgota, lugar da caveira, Três cruzes erguidas, fincadas no chão. Um homem pregado por horrendos cravos Que lhes traspassavam os pés e as mãos. A coroa de espinhos ferira-lhe a fronte Seu lado rasgado, sangra em profusão Entre malfeitores que crimes pagavam, Jesus expiava minha transgressão. Aquela cruz era para mim Porém Jesus por muito me amar Prá me salvar tomou para si Morrendo em meu lugar. O triste espetáculo para os que contemplavam No monte calvário, o quadro de horror Quando teve sede, vinagre lhe deram Mas os que o feriam Jesus perdoou Discípulos choravam, judeus blasfemavam E escarneciam do cristo da cruz, E na hora nona, se ouve um brado Tudo consumado, morreu meu Jesus. Aquela cruz era para mim... Ao cair da tarde, discípulos chegaram E o corpo de cristo tiraram da cruz Num túmulo emprestado, o depositaram, Judeus comentavam: Matamos Jesus! Um túmulo de pedra, fechado e selado, Por guardas vigiados de nada serviu, Ao terceiro dia prá nossa vitória Com poder e glória Jesus ressurgiu. Aquela cruz era para mim...