Tenho senso de uma imaginação fértil E uma menina um tanto quanto solitária E alguém que eu nunca imaginaria, Sentada em seu quarto Com um belo monte de bonecas e ursos Com nomes ridículos Os dias passam insuportavelmente Mais uma semana, mais um ano Desperdiçando muito do que eu sou dado A falta de vontade de viver Não constitui uma necessidade para morrer E eu tenho tanta coisa que eu quero viver Mas nada que eu morreria por Eu sou um egoísta lamentável e obsceno Ridículo, iludido, castrado e obsceno