Lá no meu cassino, tipo mal acabado Desengonçado pela ventania Lá não cessa o vira-baixo noite e dia Dando trabalho à delegacia Se o otário ganha, vai sair daquele jeito Porque, entre malandros, isto é falta de respeito Tem peteleco, teco-teco, solinjada Quando a jungusta chega, nunca houve nada Aqui são todos camaradas Pode entrar, doutor. A casa é sua São estivadores, trabalhadores da borracha Na ronda sou rei, vou lhe explicar porque falei Muito considerado, escutem só o meu babado Mata, tripa, esfolha, e assim fico Esperando o freguês, porque o otário não tem vez Tenho um bom golpe, e no baralho Conheço todos os cortes. Não admito Que algum Vargulino vá lá no meu cassino Soltar o fricote Eu pulo logo no cangote Tenho bons parceiros, sempre cheios de dinheiro No meu famoso cassino, lá também dá bom grã-fino Promovo a bebida, e no final da partida O otário é quem perdeu, e quem ganhou tudo fui eu Tenho licença, faço e desfaço tudo com inteligência Tenho um criado, que fica a noite inteira No alto da pedreira fazendo o sinal Fi - Corre pessoal! E vem a turma da Central! Que quando chega baixa o pau!