É com o coração rasgado e a alma desnuda Que busco abrigo nas palavras, refúgio encontro nas rimas O leão que caça o gado que ajudou o Judas Uma parte do bairro na rádio, a outra parte a Sony assina Fazer o que se a Dope é Deep Clássicos antes da Klasszik Obrigado, Portugal, foste madrinha e não madrasta Energia desperdiçada em putices com a Police Claro que o Sol brilha para todos, mas a sombra é só para quem planta Enemy dos MCs Minha mente, masterpiece Vosso amor, vossas flores, guardem para as vossas campas Eles imprimem e a gente gasta e dá na cara do hater Cineasta, Manuel de Oliveira, viagem no trailer Mente vasta, contrasta com a de um simples Entertainer Ginasta, voltas de avanço, Personal Trainer Verde é o novo luxo, é aonde o bruxo do rap habita Aos 40 tô no palco, plateia, nenhum black à vista Tininha tá a minha espera, mas pediu para eu não ter pressa Não quero audiência, se a consequência forem putos a errarem com os pais E ela disse: Com certeza tu tens um lugar à mesa Então celebra com um bom vinho e acorda as cordas vocais Da Muxima para os reais o que o G Boy fez comigo É merecido, é parecido ao que eu fiz ao avô dele E hoje sinto na pele entre tu, eu e ele Eu já devia ter pedido desculpas ao cota Ilídio Na música: Tatuagens, Cicatrizes e Diamantes Há lá uma linha que eu digo, que eu peço desculpas ao cota Mas digo que a minha mãe, Dona Clementina é que foi o meu pai Isso não é verdade Um pai não substitui uma mãe, e uma mãe não substitui um pai Aqui tá o meu pedido de desculpas ao cota Ilídio (Van Sophie) A chuva no telhado limpa a minha alma E a lareira acesa não apaga a chama Porque de onde a gente vem muitos querem momentos iguais Só que com ego e orgulho a frente e a razão atrás A chuva no telhado limpa a minha alma E a lareira acesa não apaga a chama Porque de onde a gente vem muitos querem momentos iguais Só que com ego e orgulho a frente e a razão Atrás!