O mundo me condena e ninguém tem pena Falando sempre mal do meu nome! Deixando de saber Se eu vou morrer de sede Ou se vou morrer de fome? Mas, a filosofia hoje me auxilia A viver indiferente, assim! Nesta prontidão, sem fim Vou fingindo que sou rico Pra ninguém zombar de mim! Não me incomodo que você me diga Que a sociedade é minha inimiga! Pois, cantando neste mundo Vivo escravo do meu samba Muito embora, vagabundo! Quanto a você da aristocracia Que tem dinheiro mas Não compra alegria! Há de viver eternamente Sendo escrava dessa gente Que cultiva hipocrisia!