Quando o dia nasce no meu cambará Toda a natureza recomeça a lida O sol se levanta pra beijar as flores Os pássaros cantam pra saudar a vida Os campos fecundos de cima da serra Tem mata nativa, poesia e luar Terra de fartura, povo brasileiro Cartão de visita do sul brasileiro Onde a gente pode viver a sonhar Cambará, cambará, cambará Energia pura, madeira de lei Cambará, cambará, cambará Receba a cantiga que fiz e te dei O frio dos invernos com neve branquinha Saúda a quem chega com raro esplendor E no aconchego das nossas pousadas O sonho encantando dos ninhos de amor Cambará preserva a fauna e aflora Quem vier de fora sempre encontrará A fonte de vida num solo bendito Águas cristalinas banhando o infinito Nos campos bonitos do meu cambará Cambará do sul, capital do mel A doce riqueza de um povo gentil Tem a maior festa da gente serrana E a maior beleza do sul do Brasil Nossa sinfonia da natureza Cânion fortaleza todo verde azul Canhadas floridas do itaimbezinho Onde Deus um dia traçou um caminho Com o céu bem pertinho, cambará do sul