Dá licença gaúcho amigo novamente estou chegando Na hora do chimarrão, por isso vou apeando Enquanto eu tomo um amargo meu pingo vai descansando. Gaúcho venho de longe, te peço de coração Esta criando macega nas glorias deste torrão Ajude a manter acesa a chama da tradição. Os feitos de nossos bravos estão deixando no abandono O índio Sepé Tiarajú que dorme o eterno sono Se pudesse diria gritando que esta terra tem dono. Tem muita cerca caindo, estancia virando tapera A fibra de nossa gente não é mais a fibra que era Monta a cavalo gaúcho há muito o rio grande te espera. Meu pingo já descansou e eu não posso ficar calado Chapéu tapeado na testa, cantando lanço meu brado Levanta a cabeça parceiro tenha orgulho do passado.