Sou meio quebra, não me assusto por bem pouco Grande e pitoco, passo o couro e mando a cria Pingo maleva costumo ajeitar no braço Depois do puaço ele perde a rebeldia No lombo do pingo sou doutor E se for preciso, peleador Sou basteriado e acostumado ao minuano Destrincho a lida com destreza e com amor (Eu sou campeiro, sou posteiro, sou Sou queixo duro em liberdade Eu vivo a vida solto como o vento Criado na simplicidade) Se eu escuto o toque de uma cordeona Bem respondona, minha voz pula do peito Lidar no campo, faz parte do dia-a-dia Mas por folia faço versos do meu jeito Gosto da vida e de tudo que vem com ela Não tem tramela na porta lá da morada Chegue quem chegue sempre é bem recebido Sem cerimônia, tem comida e tem pousada