De bota nova, tô chegando pro baile companheiro Que o tranco fandangueiro me chamou para bailar Na sala bem lisinha, quero fazer um estrago Depois de toma uns trago', me vou pra lá e pra cá Não quero nem notícia da lida de mangueira Quando escuto vaneira, tristeza não me agarra Eu venho descontado, judiado do serviço Findei os compromissos, agora, eu quero farra Eu venho descontado, judiado do serviço Findei os compromissos, agora, eu quero farra Capricha, seu gaiteiro, que eu danço e me garanto Já vi que lá no canto tem uma que me quer Preciso de um cambicho e a minha bota nova Precisa de uma sova pra não me apertar o pé Capricha, seu gaiteiro, que eu danço e me garanto Já vi que lá no canto tem uma que me quer Preciso de um cambicho e a minha bota nova Precisa de uma sova pra não me apertar o pé Prepara a bota nova, Dionísio Costa, que lá no canto já tem uma olhando pra ti E alô, Lagoa Vermelha, meu grande amigo Rico Baschera, um forte abraço De bota nova, tô chegando, vou firme num embalo Nem me lembro do calo que essa bota me fez Pior é não ter tempo só pra alegrar a vida E eu não largava a lida fazia mais de um mês Por isso, seu gaiteiro, capricha numa bem boa Que um beliscão à toa não tá me incomodando Um calo não é nada, tudo que é ruim tem fim Que um baile bom assim, só lá de vez em quando Um calo não é nada, tudo que é ruim tem fim Que um baile bom assim, só lá de ves em quanto