Primeiro e Último Mate

Os Monarcas

Composição de: Rodrigo Bauer / Vantuir
tom: C Afinação: E A D G B E
[Intro] F

Em
Eu sou do tempo em que a infância
Am
Se relegava aos brinquedos
Dm7                      G7
Na conversa dos adultos, guri não metia o dedo
C                         A7
Obedecia aos mais velhos, fosse qual fosse o senão
Dm7               G7                               C
Não tinha vontade própria nem ganhava o chimarrão!

( F  Fm  F  Em  A7  D7  G  C )

C
Quando fiquei mais taludo, olhava a cuia rodando!
                                         G
E o meu avô, velho sábio, ficava me observando
                   Dm   C                     G
Um dia esquentou a água, cevou a erva e, no embate
                      F      Fm                  C
Do seu olhar com meus olhos, serviu meu primeiro mate!

C
Agarrei aquela cuia como quem pega um troféu!
                    G7    C7              F C F
Ergui meus olhos da terra pra me encantar com o céu!
               Fm                      C
Eu devo àquele momento, muito do pouco que sou
 A7                 Dm7         G            C
E, em cada mate, eu encontro os olhos do meu avô
A7                 Dm7         G7            C
E, em cada mate, eu encontro os olhos do meu avô!

                   F                          C
Ao passo lerdo das horas, fui, pouco a pouco, crescendo
                       G          G7     C
Enquanto os piás viram homens, há homens envelhecendo
  C7               F     Fm            C
A vida é que nem o mate, que principia espumando
A                 D                          G
Sacia as sedes da alma e, aos poucos, vai se lavando!
F                  C     G                   C
A vida é que nem o mate, aos poucos, vai se lavando!


( F  Fm  F  Em  Am  A7  D  G  C )

C
Um dia vi que seus olhos já não brilhavam tão forte
                                             G
Talvez enxergasse a sombra do manto negro da morte!
                  Dm     C       F          G
No seu derradeiro leito, olhando para o arremate
                    F        Fm             C
Eu vi que o velho gaúcho sentia falta de um mate!
C
Embora lhe proibissem, tomei pra mim esse encargo
             Gm         C7                  F
Se não havia esperança, pra que privá-lo do amargo?
                    Fm                      C
Jamais esqueço seus olhos, olhando os meus, sorrateiros
A7               Dm7      G             C
  Cevei o último mate pra quem me deu o primeiro!
A7               Dm7      G             C
  Cevei o último mate pra quem me deu o primeiro!

                   F                          C
Ao passo lerdo das horas, fui, pouco a pouco, crescendo
                       G          G7     C
Enquanto os piás viram homens, há homens envelhecendo
  C7               F     Fm            A
A vida é que nem o mate, que principia espumando
A                 D                          G
Sacia as sedes da alma e, aos poucos, vai se lavando!
F                  C     G                   C
A vida é que nem o mate, aos poucos, vai se lavando!

F                    C     G                   C
Jamais esqueço seus olhos, olhando os meus, sorrateiros
F               C      G                 F    Fm   C
  Cevei o último mate pra quem me deu o primeiro!
Página 1 / 1

Letras e título
Acordes e artista

resetar configurações
OK