Sem função Eu supero o meu lírico Alcanço desejos Que alimentam meu espírito Duvidam da entidade Que transmito nas minhas letras Palavras faladas cogitam O meu planeta Em questão do que eu faço E faço bem feito Não é ser convencido É fazer com amor no peito Liberdade felicidade Não me sinto liberto Não posso falar O meu português correto Reclamo sim Com ousadia dou a cara a tapa Problemas sempre vão E sempre voltam na hora mais fraca Mas é saber crer Em um ente infinito e existente Divindade forte Me livra do que é imprudente O insolente caminha de pé Seguindo o desespero Sem olhar para trás Fica feio se olhar no espelho O reflexo desse mundo Desconexo de tudo A fé move montanhas E eu vou sair do poço mais fundo Mas pra que preocupação Vivo no país mais belo Carnaval futebol E me faço um ser singelo Quero ver a escritura Da bandeira verde e amarela Ordem e progresso Também serve pra favela E nem tudo que me convém Esta no mundo submisso Desordem e regresso É um futuro bem promisso Até quando a ironia Vai ser questão de seriedade Se o governo fosse bom Mudava a sociedade To vendo desigualdade De governo pra emprego Vejo meu pai se matando E ganhando sempre o mesmo Enquanto La no governo Usando só meio termo Passa mão no seu dinheiro E continua do mesmo jeito E tudo isso Sobra pro coitado do cidadão E vou fazer o que Só posso eleger ladrão Um ato sem educação Desculpa seu prefeito Mas na realidade Eu que exijo o seu respeito Dinheiro nem sempre eu tenho Mas se fosse prioridade Tava ae me gabando Vivendo de socialite O que o mundo te oferece É mentalidade fraca Descriminação Não apenas com cor ou raça Opção tanto faz Não importa se ele bebe Não precisa de criticas A pessoa se reconhece E nem tudo que me convém Esta presente nesse mundo De operário a estagiário Roubam até os vagabundos E somente pesso a Deus Um ato de evolução Paz justiça liberdade e um pouco de superação