Nossos dias quando estão assim difíceis Não estamos sós, tem alguém por nós Vejo cenas que jamais pensei que visse Vidas que se vão, inocentes que se vão Seja amigo ou estranho, dói igual em mim São Geísas, Carolinas, Omymares, Tins Quantas vezes me pergunto O que é ser um cidadão Eu não quero só sobreviver Quero a plenitude do viver Já nem sei pra onde vai a humanidade Tem que ter amor sem qualquer temor Todos têm direito à felicidade E a poder sonhar em qualquer lugar Quero andar sem ter o medo no meu calcanhar Na cidade à noite amando estrelas e luar Quero ver numa criança a esperança refletir No sorriso, me fazendo crer Nessa paz que eu quero tanto ter Paz, peço agora paz Esse grito eu não vou calar Como não calo uma oração Paz, nós queremos paz Quem deseja, faz acontecer Não fica só esperando em vão Quero andar sem ter o medo no meu calcanhar Na cidade à noite amando estrelas e luar Quero ver numa criança a esperança refletir No sorriso, me fazendo crer Nessa paz que eu quero tanto ter Ô, ô, ô, ô, paz Ô, ô, ô, ô, paz