Calado preso fechado, você erro eu errei No labirinto da vida, eu me perdi e me encontrei Por isso peço me ensina Quero ser livre também Um homem simples que habita No coração de outro alguém Isso machuca meninos E as meninas de bem Qual é o preço da ira Se estou irado também Vida leva a minha vida, leve Que leve te levo também Eu estava dormindo, mas agora acordei A vida fica em perigo Quando se perde de alguém O sorriso tão triste do palhaço eu saquei Isso tudo machuca o sentido eu não sei Sinto-me um copo vazio, migalhas de pão São tantas as vontades presas, arrasadas Arrancadas, pisoteadas pelo chão Não há homem que não chore E não sinta o que sentiu meu coração Não há homem que não faça Sua justiça pelas próprias mãos Mas não esqueça do perdão De geração em geração Neste porto solidão. Não esqueça do perdão De geração em geração Não esqueça do perdão Neste porto solidão De geração em geração