O 'a mais' de uma medida O 'a mais' de uma bebida E o que mais me intriga Tudo tem que ser agora, quem é que não crê É melhor ficar de fora e não pagar pra ver O líquido liquida a timidez Cobra da sobra nesta santa louca Procurando maria numa noite pouca E onde está a corda nessa vida bamba Pra sair da roda onde não há ciranda E achar um jeito de tirar de dentro Essa ansia doida de viver sem jeito E querer mais É o líquido que liquida É o líquido que liquida A preço de prazer São sinais dos novos tempos Guardados em velhos templos Tudo isso vigiado Por um anjo embriagado que bebeu você Dos sonhos tenho saudade, cinzas de querer Eterna insanidade eu gritei Obra e manobra do descaso, acaso Que expirou o prazo, mergulhou no nada Buscando uma fada sem gnomos, duendes Cavalgou no tempo sem deixar sementes Quer achar um jeito de viver com jeito E entrar na roda, destilar um rock E liquidar É o líquido que liquida É o líquido que liquida A preço de prazer É o líquido que liquida É o líquido que liquida A preço de prazer