Não sei porque toda a vez Que ele vem vindo vem quebrando tudo, Entortando poste, batendo em véi barrigudo E só toma um banho por mês Que é pra ficar natural Fedendo à onça, espanta as moça, é perfume de alho é sal Vem pondo fogo no couro; queimando as planta Derrubando o toco seco onde o sabiá canta Quem tá perto segura o tranco E a tosse que chega fechar a garganta e secar a venta Nem quem for corno não aguenta Destrói um carro novo Quando o Mengão faz um golaço Esse é o cheiro do povo É o poder que vem do braço Fumacê brabo e a catinga é forte E fica indigesto depois de praticar um esporte. Lá na França, quem é chic deixa a axila azedar Pra ficar feito o Maguila E o com o tempo o cheiro muda conforme o costume Desculpa pra não se banhar fizeram altos perfumes Só que aquele queijo verde velho ali não nega Eu não consigo relaxar, isso estraga a galega Destrói um carro novo Quando o Mengão faz um golaço Esse é o cheiro do povo É o poder que vem do braço Destrói um carro novo Quando o Mengão faz um golaço Pior que peido de ovo É o fedor que vem do braço Vem devastando feito bomba H Pra quem tem nariz de fresco é arma popular Toda a polícia na rua, o povo gritando A baforada dos braços anunciando Que a porrada é braba e se não por álcool isso não acaba, só matando! Pode vir quente que eu tô borbulhando! Destrói um carro novo Quando o Mengão faz um golaço Esse é o cheiro do povo É o poder que vem do braço Destrói um carro novo Quando o Mengão faz um golaço Esse é o cheiro do povo!