De mãos nos bolsos e olhar distante Jeito de marinheiro ou de soldado Era o rapaz da camisola verde Negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado Perguntei-lhe quem era, e ele me disse Sou do monte, senhor, um seu criado Pobre rapaz da camisola verde Negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado Porque me assaltam turvos pensamentos Na minha frente estava um condenado Vai-te rapaz da camisola verde Negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado Ouvindo-me, quedou-se altivo o moço Indiferente á raiva do meu brado E ali ficou de camisola verde Negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado Soube depois, ali, que se perdera Esse que só eu pudera ter salvado Pobre rapaz da camisola verde Negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado