Lave a sua alma na cachoeira.
Não há fronteiras entre a vida e a morte, felicidade não é só ligada à sorte. Sobreviventes, sigamos fortes. Veleiro, jangada, terreiro, formigueiro demonstra guerreiro, saúde e paz ao mundo inteiro, não tem velório nem enterro, o caminho do meio e nisso eu creio.
Armadilha de peixe pequeno, pescador leva troféu,
pensamentos deturpados, pecador não vai pro céu,
Leva, levou, se partir diz que chegou, Trama da rotina , pecou em ser ator.
Se voar , já voou se voar, já voou.
Olhar com olhos de balança,me explique o porquê? Apontar os dedos, me explique o porquê? Com atenção na sua mão, tem três dedos apontados na sua direção. Se voar , já voou.
(refrão)
Preta véia já me disse, desrespeito ao menino. Lançado o mal olhado, meu escudo eu to vestido. Paciência e crescimento onde não entro em desespero.
Abro mão de sua luxúria, minha chuva o descarrego. Lidando o dia-a-dia, de tormento eu to ligeiro. Artimanha de vigia, um só vôo, uma sangria, um papel, uma caneta, bem vinda a poesia.
E que viva com magia, como muitas profecias, a levada é uma salada com tempero de alegria.
Somos iguais, somos iguais, condensados, elementais.
Nada nessa vida te satisfaz, sem saber pra onde ir, sem saber pra onde vai.
Nada nessa vida te satisfaz, o equilíbrio não é busca, o desencontro com a paz.
(refrão)
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