Menina Leblon, vermelho batom Foi vista com Jow, malhando na praça Sabote, Canão, convoca no som A paz dos irmãos de toda a quebrada Sabotage, mano Anísio, eu vejo, diabólico, confiro, analiso Um branco e um preto unido, respostas que cala o ridículo Bem antes de começar, tem alguém que quer seu fim Eu não sou Mun-Rá, mas tenho sim meus pitbull por mim Pra chegar na encolha, eu tenho a folha do bom alecrim Pela proteção, a liberdade dos meus irmãozin’ Os pretos querem prata sem provar do pranto Sem precisar fazer refém, ser refém do banco Sabota e os encanto de um homem banto Pra favela ser um bom lugar, ele cantou pro santo ❲? ❳ Vem, vai, vão e vem Querendo entender quem é quem No ronco do motor, tem a ❲? ❳ 1100 Quebrada quer voar, o que que tem? Ronca de XRE, desce uma Dom Perrier Sistema é veneno, não queremos ser sommelier Salve, caminhos que se abrem, ogunhê Um bom lugar pra que a favela um dia se orgulhe Se liga na fita, Nanato, os otários estão maquinados no morro Falaram que pode atirar, na sequência se pá vão prestarem socorro Mas abre olho, o cara é piolho, é sempre um mano dos nossos O inimigo meu tem Astra, barca, Blazer, também tem moto Sul, Canão, meu bairro, pinotei, não deixei rastro Comentaram, sim, forjaram que eu vi, doze parangas no bafo No bairro, eu pego meu filho, na fé vinha vindo, na fé vou seguir Deus que me livre da mira dos tiras, mas, nego, eu não fico, não brinco, nem mosco Nego, só vejo os destroços Do pobre que acorda com ódio O anjo do céu não pode ser réu Quem vem das ruas, não joga fácil Tipo invasor, tenebroso, fogo contra fogo Lúcio Flávio, louco, um corvo Sou maloqueiro, sou, e lá vou eu, jow É um, dois pra pegar, então, polícia, sai do pé Pra meu alívio, eu quero um beck Mais uma vez, o enxame quem provoca é o zica Sou maloqueiro, sou, e lá vou eu, jow É um, dois pra pegar, então, polícia, sai do pé Pra meu alívio, eu quero um beck Mais uma vez, o enxame quem provoca é o zica Passando a visão do certo pros meus Pra cantar de peito aberto e ser papo reto que a favela venceu Cansados de andar pelo breu Carregando minha cruz, mas sem perder minha luz, fé em Deus Ser motivo de orgulho pra coroa Depois de ser motivo das oração das varoa Criando asas, dinheiro voa Seja RJ ou terra da garoa, hã Curtindo um baile com a mais gata No meu bolso, tá minha prata No meu corpo, tá as Prada Sem mancada, é só puxar minha caminhada, ó Me desculpe, ainda levo isso a sério Desde dezesseis, quero salvar o mundo com os versos Quando a onda passar, não ficar submerso Pros preto, paz, poder e progresso Sou maloqueiro, sou, e lá vou eu, jow É um, dois pra pegar, então, polícia, sai do pé Pra meu alívio, eu quero um beck Mais uma vez, o enxame quem provoca é o zica Sou maloqueiro, sou, e lá vou eu, jow É um, dois pra pegar, então, polícia, sai do pé Pra meu alívio, eu quero um beck Mais uma vez, o enxame quem provoca é o zica Sou maloqueiro, sou, e lá vou eu, jow É um, dois pra pegar, então, polícia, sai do pé Pra meu alívio, eu quero um beck Mais uma vez, o enxame quem provoca é o zica Sou maloqueiro, sou, e lá vou eu, jow É um, dois pra pegar, então, polícia, sai do pé Pra meu alívio, eu quero um beck Mais uma vez, o enxame quem provoca é o zica