(Acreditamos que o povo unido) (Vencerá a elite) (Com vocês) Sou eu, neguin di kebra A vida é a posse que nóis celebra Eles querem fechar o caminho E preconceito se abre nos rolezinho O drama nóis vive, progresso nóis flerta Enquanto a paz dorme, Cidade Alerta A briga ninguém compra, só vende Ibope pro Datena e Resende Acende, o estopim A brisa do burguês, corta pra mim Me adora pra fazer um dim Vai me odiar se eu pisar no seu jardim Pra eles Chandon, pra nóis é Raid Veneno, um brinde ao Apartheid É nóis memo, tem que resistir Porque, não é proibido existir A quebrada é um lugar bom Mas ninguém pode moscar Muito mais do que ter o dom É, fazer o corre, buscar Os muleques tão a milhão Ninguém joga pra perder Neguin de kebra Fechô, vamo se envolver Neguin di kebra, da quebra eu sou cria Viaturas no fervo, ai é fria Nas linha, alguns cara se perde E as linhas que eu falo não é estria Sem guia, corra, não pare Quebrada, versão humana do safári Rei Leão perde o comando Manifestação, as hienas em bando Observando a selva, as cobra, os cururu Rango para os fera, carniça para os urubu A quebrada muda parte do seu visu E a rotina se repete tipo dejavu Um preto com gás, que nem Pepsi A vida me atrai, tipo mulher sexy E que se, nóis não cola Repete-se o ciclo, nave não decola, aí não rola Vejo as damas se derreter SP, 011, é o DDD Ei jow, segurança tá olhando o que? Minha vida não é um show, tipo BBB Curiosos eu sei que deixo Herança do meu pai e a barba no queixo Os kit da hora, lá vem o negão Artista, ladrão, qual será o meu eixo? Ham! Favela, lucro, sucesso Mas pra favela não tem ingresso Oh! É a máquina, tudo tão trágico Falta o básico, vendem excessos Oh! Doutor, cê tem noção? Propaganda, crediário e as promoção Consuma ou suma, eis a questão É fácil, pôr a culpa na ostentação