Deu um arrocho no peito, eu fiquei apavorado São Paulo ficou pequena Ô, lugarzinho abafado Peguei a via Anhanguera e a coisa ficou pior Quando passei em Campinas, dava pena, dava dó No trevo de Americana, pensei: Não vou aguentar De Limeira até Araras, fui chorando sem parar Numa parada em Leme, dei um alô à plateia Foi lá em Pirassununga que eu tive uma boa ideia De parar em Ribeirão, tomar um chopp gelado De lá eu passei em Franca, comprei uma bota invocada E na festa de Barretos, cheguei muito apaixonado A saudade é um prego, coração é um martelo Fere o peito e dói na alma e vai virando um flagelo A saudade é um prego, coração é um martelo Fere o peito e dói na alma e vai virando um flagelo A saudade é um prego, coração é um martelo Fere o peito e dói na alma e vai virando um flagelo A saudade é um prego, coração é um martelo Fere o peito e dói na alma e vai virando um flagelo De Uberaba à Uberlândia fui contemplando a beleza Dando um tapa na saudade, ouvindo moda sertaneja Cidade de Araguari, do meu pranto era a prova Fui curar minha ressaca nas águas de Caldas Novas Tem coisas que a gente pensa, coração fica doente Pensei na lua de mel na pousada do Rio Quente E no trevo de Morrinhos, chorando igual criança De encontrá-la em Goiânia, eu vou cheio de esperança E se na linda Goiânia eu não encontrar ninguém Amanhã bem cedo eu sigo com destino à Belém Vou até no fim do mundo, mas quero encontrar meu bem A saudade é um prego, coração é um martelo Fere o peito e doí na alma e vai virando um flagelo A saudade é um prego, coração é um martelo Fere o peito e dói na alma e vai virando um flagelo A saudade é um prego, coração é um martelo Fere o peito e doí na alma e vai virando um flagelo A saudade é um prego, coração é um martelo Fere o peito e dói na alma e vai virando um flagelo