A avenida vai sacudir Quando a Colorado passar uô, ô, ô Contar a história que de fato o que aconteceu E perguntar que rei sou eu Muito prazer! Me chamo dom Sebastião Nasci em meio a corte portuguesa E ainda criança, na sedução do poder Fui coroado rei, e morto pela própria ambição Vida breve de lutas e lendas Loucuras e acertos, mistérios e crenças Aliados conquistei na batalha dos três reis Amante das artes, estrategista sagaz Às terras sagradas levei os meus ideais E fui explorando as riquezas naturais E a fé iluminava meus dias Devoção me inspirava e conduzia Loucura não, pode acreditar! Meu padroeiro é a força do meu caminhar Vida e morte, eis a questão O grande mistério da inquisição Aqui, ali, acolá, ninguém tem certeza Talvez eu seja o prisioneiro de Veneza Alô Brasil, guerra de canudos, sertão da Bahia Eu cheguei para restaurar a ordem e a monarquia E quando o mar beijar o meu Maranhão Do meu castelo submerso vou reencarnar De touro negro, boi bumba A minha lenda na avenida a desfilar Pois é aqui que eternamente eu quero estar