Oyó do Rei desta casa Nagô Trovão a quem peço agô Kaô kabecile Babá É fogo vermelho, é som de alujá, meu orixá! Lá na pedreira é pedra que rola Senhor de Yansã, amor de Oxum Obá também ganhou seu coração O fiel guardião do poder de Olorum Sabedoria no culto ancestral O Oxé imortal contra os malfeitores Na quarta-feira vai ter amalá Tempo de festejar e curar minhas dores O santo que amansa o leão É rei, é rei, é rei! É gino da cobra coral Fogueira de São João Aquele que escreve a lei Bahia do axé e do ifá Do ylê, de ojuobá Das ladeiras do pelô Que os doze cavaleiros da justiça Se mantenham na premissa Da verdade de Xangô Alafin, afonjá Um machado pro meu padroeiro Aganju, airá O meu pai é senhor justiceiro Kaô, kaô Salgueiro é terreiro de Xangô Salgueiro é terreiro de Xangô Kaô, meu pai, Kaô!