Salgueiro - Samba-Enredo 1984

Samba-Enredo

Salgueiro - Samba-Enredo 1984 
David Corrêa e Jorge Macedo  
SKINDÔ, SKINDÔ

O quem vem de mim é pra rolar, 
Amor, raiou o dia. 
A noite trouxe o meu cantar, 
Enfeitando o luar da Bahia. 
Foi um vento tão menino 
Que soprou o meu destino pelo mar, 
Vim de terra tão distante, 
Sou o negro mais amante, skindô-ô-ô-ô-ô 
Ô-ô-ô-ô-ô, ô-ô-ô-ô-ô-ô, 
A vida fica mais feliz, meu amor, 
A folha nasce da raiz skindô, 
O samba é a flor. 
Cadê, cadê, cadê meu agogô
Mandei buscar o quê
Pra eu bater pra ioiô
Só por amar, querer sambar, 
Meu peito é um clarim de poesia, 
Um arco-íris nos meus olhos, 
Brilha a noite como o dia 
Pandeiro, surdo, cavaco, ganzá, 
Me pega, me deixa ficar, o iaiá. 
Roda, ó meu Salgueiro, 
Roda e vem mostrar 
O canto de quem ama, acende a chama, 
Viajando no meu doce olhar, ô-ô-ô! 
Oiá, oiá,
Água-de-cheiro pra ioiô
vou mandar buscar
Na fonte do senhor
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