Numa noite tão fria e escura eu te encontrei Vendo em teu rosto a tristeza pra ti eu falei Voltes mulher que a casa ainda e tua Deixo o cassino e a bebida e o nome da rua Todas noites que passa vejo entre as vidraças teus dedos tremendo De pegar o copo tão cheio de whisky que vai enchendo Com os ricaços na mesa dentro cassino Ela vai cumprindo o que esta merecendo Ela chorando implorando comigo abraçou Vi em teu rosto o rujo batom que já descorou Dos lábios brancos e o rosto descorado Lembrei do passado trouce rancor Ela chorando e implorando junto aos meus pés Mas eu não queria mais perdoar aquela mulher Por ver no teu rosto a marca assassina Vi que era ladina assim como outra qualquer O peito sentido e doendo ela eu deixei Sem dizer a ela mais nada pra casa eu voltei Rasguei nosso retrato em cima da mesa E abracei os meus filhinhos que e minha riqueza Chores mulher na bebida que vais bebendo De pouco a pouco chorando ela vai morrendo A ferida em seu peito marcou teu destino Bebendo e sorrindo um copo de veneno