Pássaro não sei qual, cantou E a mata em silêncio escutou Era canto de amor, poesia Era canto de Amor, poesia Cachoeira, lá longe, respondeu E toda mata se encheu de harmonia Era canto de amor, poesia E toda mata se encheu de harmonia Dia raiou o sol brilhou Despertou quem dormia Cheiro de chão se dispersou Por todo canto que havia Riacho, do seu jeito, murmurou A única canção que sabia E o vento, de espalhar se ocupou E então começou na mata sinfonia E era só mais um dia... E do jeito que o da rolou Condições não havia De não ver quem criou Não ver Deus, que agia O homem então percebeu O fim de toda heresia E em cada cor percebeu Que perdeu sintonia