Mangueira é celeiro De bambas como eu Portela também teve O Paulo que morreu Mas o sambista vive eternamente No coração da gente Os versos lá em Mangueira são modestos Mas há sempre força de expressão Nossos barracos são castelos Em nossa imaginação Ôh, ôh, ôh, ôh! Foi Mangueira quem chegou Eu já sei porque choras, palhaço Eu já sei que alguém não te quer Enxuga o teu pranto O que não falta nesse mundo é mulher Vejo cair dos olhos teus Lágrimas cada vez mais Quero sorrir, quero alegria Não quero ouvir os teus ais