Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro A barata que é sabida não atravessa galinheiro A barata que é sabida não atravessa galinheiro Veio com papo furado o malandro respeitado Era o conto do vigário comigo deu pulo errado Ele caiu direitinho que nem mosca no melado Eu entreguei o nó cego na unha do Delegado Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro A barata que é sabida não atravessa galinheiro A barata que é sabida não atravessa galinheiro Lá no trem da Zona Leste um dia de Sexta-Feira Foi dia de pagamento da gente trabalhadeira Malandro encostou em mim minha mão foi mais ligeira Peguei a mão do nó cego puxando a minha carteira Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro A barata que é sabida não atravessa galinheiro A barata que é sabida não atravessa galinheiro Lá no Largo Paiçandu na avenida São João Trombadinha bate e rouba logo sai no carreirão Trombada bateu em mim eu passei o sapatão Trombada caiu de bruços bateu a cara no chão Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro A barata que é sabida não atravessa galinheiro A barata que é sabida não atravessa galinheiro O ladrão chegou lá em casa eu moro no pé do morro Ele quis entrar por cima tinha concreto no forro Lá na porta da cozinha o ladrão pediu socorro O nó cego viu o diabo nos dentes do meu cachorro Malandro que é malandro não carrega meu dinheiro A barata que é sabida não atravessa galinheiro A barata que é sabida não atravessa galinheiro