Disparada

Tonico e Tinoco

Composição de: Geraldo Vandré/Theo Azevedo
Prepare o seu coração pras coisas que eu vou contar 
Eu venho lá do sertão, eu venho lá do sertão 
E posso não lhe agradar... 
Aprendi a dizer não, ver a morte sem chorar 
E a morte, o destino, tudo; a morte, o destino tudo 
Estava fora de lugar, eu vivo pra consertar. 
Na boiada já fui boi, mas um dia me montei 
Não por um motivo meu, ou de quem comigo houvesse 
Que qualquer querer tivesse porém por necessidade 
Do dono de uma boiada cujo vaqueiro morreu. 

Boiadeiro muito tempo, laço firme, braço forte 
Muito gado, muita gente pela vida segurei... 
Seguia como num sonho que boiadeiro era um rei 
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo 
E nos sonhos que fui sonhando, as visões se clareando 
As visões se clareando... até que um dia acordei. 
Então não pode seguir valente lugar-tenente 
De dono de gado e gente por que gado a gente marca 
Tange, fere, engorda e mata, mas com gente é diferente. 

Se você não concordar não posso me desculpar 
Não canto pra enganar 
Vou pagar minha viola vou deixar você de lado 
Vou cantar noutro lugar. 
Na boiada já fui boi; boiadeiro já fui rei 
Não por mim ,nem por ninguém que junto comigo houvesse 
Que quisesse ou que pudesse por qualquer coisa de seu 
Por qualquer coisa de seu querer mais longe que eu. 
Mais o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo 
E já que um dia montei agora sou cavaleiro 
Laço firme, braço forte num reino que não tem rei.
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