Lá vai você de novo Varrer as sujeiras dos cantos E recolocar no lugar Quem nunca fica em seu lugar. Lá vai você de novo Espanar a poeira do dia Tentando arranjar uns momentos Ao menos de paz Antes do jantar. Os filhos, a casa, o marido E a vida passando Passando camisa Esquentando feijão. Tirando brinquedo da escada Xingando e berrando por nada Limpando panela queimada A mão grossa e engordurada. Você precisa reencontrar A mulher que escondeu dentro de si Na rotineira gaiola dourada do seu dia-a-dia. Você precisa reencontrar A mulher que escondeu dentro de si Na rotineira gaiola dourada do seu dia-a-dia. Tirando brinquedo da escada Xingando e berrando por nada Limpando panela queimada A mão grossa e engordurada. Você precisa reencontrar A mulher que escondeu dentro de si Na rotineira gaiola dourada do seu dia-a-dia. Você precisa reencontrar A mulher que escondeu dentro de si Na rotineira gaiola dourada do seu dia-a-dia.