Tempo de plantar, Tempo de colher, Tempo de salvar Nossos rios, nossas matas, gaivotas, borboletas, pirilampos, beija-flor... Nossos rios, nossos ares Precisam muito mais de amor! Onde cantará o sabiá? Em que mares viverão nossas baleias? Por onde brilharão nossas estrelas, Se o poeta não puder mais vê-las?! Plante uma gaivota no seu coração, (Natureza!) Invente uma borboleta de neon, (Natureza!) Ninguém vai fabricar luar em latas, Nem matas de papel crepom! O futuro está em uma gota d'água, (Natureza!) O presente nos pequenos grãos de areia, (Natureza!) Não são nossos esses campos, esses mares, São de quem vier depois de nós! Plante uma gaivota no seu coração, Invente uma borboleta de neon, Ninguém vai fabricar luar em latas, Nem matas de papel crepom! O futuro está em uma gota d'água, (Natureza!) O presente nos pequenos grãos de areia, (Natureza!) Não são nossos esses campos, esses mares, São de quem vier depois de nós!