À luz da lua vários ternos namorados Em alguns bancos de jardins toscos floridos Se ali estão sinceramente apaixonados Ficam sonhando, sem querer, embevecidos E eles fazem mil promessas inocentes À luz da lua se beijando vai aos pares E depois disso virão novos descendentes Que enfeitarão alegremente novos lares E os filhos repetir, a mesma cena, vão Em noites de luar, já quando moços estão E isto é natural nos jovens corações Que buscam sem sentir, as grandes sensações Depois com o tempo já envelhecidos E desposados já estão os seus rebentos Vão lentamente pensativos, comovidos Rever a lua dos antigos doces tempos Mas já agora voltam cedo para os lares Deixando a lua lá da eterna imensidão Beijando com a sua luz os novos pares Que preparando outros descendentes, vão E os filhos repetir, a mesma cena, vão Em noites de luar, já quando moços são E isto é natural nos jovens corações Que gostam de sentir, as novas sensações