Um valoroso toureiro de uma muchacha Se enamorou E pelo gentil cavaleiro A sevilhiana se apaixonou Entre os dois um romance nasceu Cheio de ardor e de são Ele disse num beijo, sou teu Mas quero em troca o seu coração E ela a sorrir lhe dizia, por fim Meu doce Camilo, pertenço de ti Ó minha amada Manolita Só por ti quero viver És a mulher mais bonita Que Deus criou pra ver Serei só teu eternamente E a prova disto terás Contou-lhes uma cartomante Que as cartas não mentem jamais Sem que Camilo soubesse A boina de Jás, foi procurar Pedindo quem lhe dissesse Que era verdade que iria casar E as cartas são postas a ler Diz-lhe a cigana alegre a sorrir Diz: Camilo, te ama a valer As minhas cartas não podem mentir Estou vendo o valete aqui alternando Que mesmo à distância em ti está pensando Também estou vendo Manolita Outra carta revelar De a ti menina bonita O noivo, querem roubar E agora escuta Manolita Outras surpresas terás Ouve se a ter acreditas Porque as cartas não mentem jamais