Coração que lavraste Esta negra sorte Tu me arrancaste a vida Sem me deixar amor que foi em vão Que choreis desagradeis gemidos Tão resentido coração Oh! Que ingratidão Onde agora estás Longe de meus tristes ais Tão feliz serás A sonhar com meus delírios Com os alvos lírios Sem os meus martírios Sem o teu penar Onde agora estás Sem ouvir os meus pobres ais Sou feliz, serás noutro amor Enquanto eu ferido A gemer perdido Vivo a ti, não digo pobre trovador Coração que lavraste negra sorte Tu me arrancaste a vida Arrebataste amor que foi em vão Lágrimas desagradar gemidos Tão doloridos coração Oh! Que ingratidão E por te amar pela outra vida eu hei de penar Agradecerei ou serei em doridos gemidos E por te amar velhos tormentos Eu hei de aprontar Sofrerei por ti eu sofrerei por ti E vou me aposentar