Trapos pelo chão Com lágrimas sangrei Tudo parecia impossível quando a morte me acenou Depois da guerra olhei pra frente E vi o que restou Me levantei, chorei Olhei pra ti, adorei Me fizeste enxergar além dos meus olhos carnais Que só conseguiam ver O medo, o choro em meio ao caos Mas, agora vendo com teus olhos sei Que o que restou da guerra foi O senhor e eu O que sobrou da guerra Não foi destruição Veio para me matar Mas ampliou minha visão Juntei todos os trapos Espalhados pelo chão O que veio para destruir Deus transformou em bênção Mil cairão ao meu lado Dez mil a minha direita Deus me colocou de pé E é ele que me sustenta pela fé Não tem gigante Não tem muralha Ele é fiel, ele nunca falha Ele sabe tudo sobre mim E com ele por ele, pra ele Eu vou até o fim Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude E ainda que os montes se transportem para o meio dos mares Ainda que as águas rujam e se perturbem pela sua braveza Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus O santuário das moradas do altíssimo Deus está no meio dela, não será abalada Deus a ajudará, já ao romper da manhã As nações se embraveceram, os reinos se moveram Ele levantou a sua voz e a terra se derreteu O senhor dos exércitos está conosco O Deus de Jacó é o nosso refúgio Vinde, contemplai as obras do senhor Que desolações tem feito na terra Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra Quebra o arco e corta a lança Queima os carros no fogo Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus Serei exaltado entre as nações Serei exaltado sobre a terra O senhor dos exércitos está conosco