Descendo a rua da ladeira Só quem viu, que pode contar Cheirando a flôr de laranjeira Sá Marina vem prá dançar De saia branca costumeira Gira ao sol, que parou prá olhar Com seu jeitinho tão faceira Fez o povo inteiro cantar Lá lá lá lá lá lá lá lá lá! Lá lá lá lá lá lá lá lá lá! Lá lá lá lá lá lá lá lá lá! Lá lá lá lá lá lá lá lá lá! Oh! Deixando versos na partida E só cantigas prá se cantar Naquela tarde de domingo Fez o povo inteiro chorar E fez o povo inteiro chorar E fez o povo inteiro chorar E fez o povo inteiro chorar Lá lá lá lá lá lá lá lá lá! Lá lá lá lá lá lá lá lá lá! Na galha do cajueiro Papai, mamãe não quer Que eu suba no cajueiro Ela falou se eu subir eu caio Da galha do cajueiro! Me tira, mamãe, me tira Me tira deste castigo Eu subo naquela galha Não corro nenhum perigo Eu quero tirar caju Eu vendo e ganho dinheiro Me deixa, mamãe, subir, deixa subir Na galha do cajueiro! Vesti azul Vesti azul! (Popopopopó!) Minha sorte então mudou (Popopopopó!) Vesti azul! (Popopopopó!) Minha sorte então mudou Passei a ser olhado com atenção E fui agradecer pela opinião Então senti que o broto Estava toda mudada Parecia até Que estava apaixonada Então eu fiz charminho E acrescentei Só vim aqui saber Como eu fiquei E aquele olhar do broto Me confirmou Vesti azul! (Popopopopó!) Minha sorte então mudou (Popopopopó!) Vesti azul! (Popopopopó!) Minha sorte então mudou Mamãe passou açúcar em mim Lá lá lá lá lalalalalá! Lá lá lá lá lalalalalá! Lá lá lá lá lalalalalá! Eu sei que tenho muitas garotas Todas gamadinhas por mim E todo dia é uma agonia Não posso mais andar na rua é o fim Eu era neném não tinha talco Mamãe passou açúcar em mim Sei de muito broto que anda louco Prá dá uma bicoca em mim E na verdade na minha idade Eu nunca vi ter tanto broto assim Eu era neném não tinha talco Mamãe passou açúcar em mim Lá lá lá lá lalalalalá! Lá lá lá lá lalalalalá! Lá lá lá lá lalalalalá! Mamãe passou açúcar em mim Mamãe passou açúcar em mim Mamãe passou açúcar em mim Mamãe passou açúcar em mim