Roubou meu coração e toda razão vai sendo desmanchada Suponho que o esplendor pode sempre ser manchado pela escuridão Este ressentimento enclausurado Mesmo derramando, sou incapaz de encher o vaso quebrado Neste momento de incerteza, torna-se um escudo Suponho que somente aquele que pode se tornar real irá sobreviver Sensibilidade violada Às vezes optamos pela severidade Abra a porta, não há nada à esconder Nada está ensanguentado pelo meu sangue O som que está pressionando lentamente Meu corpo atormentado pelo sangue que esvai, pendendo sua vermelhidão A imagem consecutiva é calmamente refletida, afogada num turbilhão Abra a porta, não há palavras à esconder Nada está ensanguentado pelo meu sangue Inflingindo a si esta cicratriz enviada do gotejo de uma nuvem Começando a pintar com novas cores vindas do sangue que perdeu sua vermelhidão A imagem consecutiva é calmamente refletida, afogada num turbilhão Minha loucura sanguinária somete chora.