Voltaste, mas voltaste no momento em que tudo é esquecimento, é solidão Voltaste agora que impuro eu sei que tenho o coração Eu acho até que nem devemos relembrar aqueles beijos que trocamos ao luar Repara dentro em mim, mas sem assombro as ruínas, os escombros e a algidez que causou-me esta saudade Esta saudade que tanto mal me fez E agora porque vens bater à porta de uma alma quase morta, no extertor? Tu que um dia abandonaste tanto afeto, tanto amor! Talvez devido a tanta ingratidão marmorizou-se meu coração Voltaste, mas voltaste infelizmente pois meu coração descrente enlouqueceu e hoje é um devasso É um coração igual ao teu!