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Todo Lo Sólido Se Desvanece En El Aire

Ana Tijoux

Todo o Sólido Se Desaparece No Ar

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Cómo sería este mundo sin capital,
Donde la humanidad fuera fundamental,
Donde todos fuéramos iguales, universal,
Sin patrones ni amos, ni el nuevo orden mundial.
Cómo sería este mundo sin capital,
Donde la vida fuera lo más elemental,
Sin patrones ni amos,
Ni tu nuevo orden mundial,
Y sin tu fuerza policial.

¿Cómo sería?
Yo me pregunto, pregunto
¿Cómo sería?
Dime ¿cómo sería?
Yo me pregunto, pregunto
¿Cómo sería?

Todo lo sólido se desvanece en el aire,
Toda materia se deshace en un solo instante,
Todo lo devora, todo se desploma,
Se cae a pedazos como el imperio de roma,
No hay forma alguna de tener equilibrio,
Si la balanza a caído y nos ha sostenido,
A quien no trabaja para la maquinaria,
Para quien no procede, no produce o no paga,
Pasa en la calle y pasa en tu casa,
Sobrepasa todo pero todo se rebalsa,
Pasa sin desprecio, destruye con el miedo,
A quien se levanta y lo apunta con el dedo.

¿Cómo sería?
Yo me pregunto, pregunto
¿Cómo sería?
Dime ¿cómo sería?
Yo me pregunto, pregunto
¿Cómo sería?

Frente cara a cara al sol,
Con el corazón plagado de amor,
Sopla un viento fugaz como una señal de este ideal,
Nada ni nadie podrá quitar este palpitar para impulsar,
Nadie nos podrá borrar este gran soñar,
Este fuego que llevamos a dar.

¿Cómo sería?
Yo me pregunto, pregunto
¿Cómo sería?
Dime ¿cómo sería?
Yo me pregunto, pregunto
¿Cómo sería?

Como seria este mundo sem capital
Onde a humanidade fosse fundamental
Onde todos fôssemos iguais, universal
Sem patrões nem amos, nem a nova ordem mundial
Como seria este mundo sem capital
Onde a vida fosse o mais elementar
Sem patrões nem amos
Nem a sua nova ordem mundial
E sem sua força policial

Como seria?
Eu me pergunto, pergunto
Como seria?
Diga-me: Como seria?
Eu me pergunto, pergunto
Como seria?

Todo o sólido se desaparece no ar
Toda a matéria se desfaz em um só instante
Tudo o devora, tudo se desmorona
Se cai em pedaços como o império de Roma
Não há forma alguma de ter equilíbrio
Se a balança caiu e nos tem sustentado
A quem não trabalha para o sistema
Para quem não procede, não produz ou não paga
Passa na rua e passa em sua casa
Ultrapassa tudo, mas tudo se rebalsa
Passa sem desprezo, destrói com o medo
A quem se levanta e o aponta com o dedo

Como seria?
Eu me pergunto, pergunto
Como seria?
Diga-me: Como seria?
Eu me pergunto, pergunto
Como seria?

Rosto cara a cara ao sol
Com o coração repleto de amor
Sopra um vento fugaz como um sinal deste ideal
Nada e ninguém poderá remover esse pulsar para impulsionar
Ninguém poderá apagar este grande sonho
Este fogo que levamos para dar

Como seria?
Eu me pergunto, pergunto
Como seria?
Diga-me: Como seria?
Eu me pergunto, pergunto
Como seria?

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