Ringo Starr é amplamente reconhecido como um dos bateristas mais influentes da história da música. Neste artigo, apresentaremos as melhores linhas de bateria de Ringo Starr que você pode aprender para aprimorar suas habilidades no instrumento!

Com as baquetas em mãos, foi fundamental para o sucesso dos Beatles, deixando um legado duradouro no mundo da bateria. Apesar de não ser reconhecido por todos, Ringo é, indiscutivelmente, um dos principais bateristas da história, por seu estilo único tocar.

Melhores músicas de Ringo Starr para se inspirar na bateria

Destacamos algumas das melhores linhas de bateria de Ringo Starr que te ajudarão a evoluir em fundamentos importantes do instrumento. Ao mesmo tempo, você poderá incluir sucessos da música mundial em seu repertório.

Confira algumas das músicas selecionadas:

• Ticket to Ride
• A Hard Day’s Night
• Come Together
• In My Life
• Get Back
• She Loves You
• Hey Jude

Vamos às dicas? 

1. A Hard Day’s Night

A Hard Day’s Night apresenta uma linha de bateria energética e marcante. Para capturar o estilo de Ringo Starr, toque com o chimbal aberto, para trazer a intensidade que a música exige. A simplicidade dessa linha de bateria contribui para o ritmo pulsante da música, e o mais importante é não perder o andamento e a constância.

2. Ticket To Ride

Em Ticket To Ride, Ringo cria um groove cativante, guiando quase a música toda com uma virada na caixa e nos tambores graves. Porém, preste atenção em cada estrofe, pois há pequenas variações na marcação, ficando cada vez mais reta.

3. Come Together

Come Together é uma música emblemática dos Beatles, com uma linha de bateria marcante. Ringo utiliza muito os tambores (surdo e tom) para conduzir boa parte da música. Na parte final, entra uma batida mais reta, guiada por prato, caixa e bumbo. Ouça bastante a canção antes de tentar tocá-la, atentando-se para as viradas que aparecem.

4. Get Back

Get Back é tocada praticamente toda com batidas na caixa, como uma marchinha. Ou seja, o foco é na constância das batidas e no cuidado para não perder o andamento. Por fim, preste atenção nos ataques nos pratos no refrão, pois são fundamentais para as marcações dessa parte.

5. In My Life

In My Life possui uma linha de bateria suave. Ringo enfatiza a sensibilidade e a musicalidade com poucos toques entre hi-hat, caixa e bumbo na introdução e nos versos. Foque na sutileza da linha, mas preencha a batida no refrão.

6. Hey Jude

Hey Jude começa sem bateria, mas, quando ela entra, é com uma virada espetacular. Aliás, Ringo trabalha muito bem os tambores nessa faixa, em viradas pontuais, que complementam muito bem o instrumental, principalmente depois das pausas pós-refrão. Quando a música chega a seu ápice, a linha de bateria ganha intensidade, e a quantidade de viradas também aumenta.

7. She Loves You

Durante o segundo inicial de She Loves You, Ringo faz uma virada superinteressante no tom. No geral, a essa linha é reta e com poucas variações, mas não significa que não existam viradas e ataques importantes nos pratos. Além disso, há trechos em que a condução é feita no surdo, ao invés do chimbal.

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8. All My Loving

A bateria de All My Loving tem poucas variações. Pegando a levada principal, você já saberá boa parte da música. É importante ouvir algumas vezes a canção, para fixar bem cada detalhe, como as pausas.

9. Help!

Para tocar Help!, o foco é na mão que conduz o hi hat. Isso porque as batidas no chimbal são bem rápidas e constantes. Portanto, comece praticando em um andamento mais lento e vá aumentando gradativamente, conforme for se acostumando com a levada. Ademais, atente-se para as crescidas na caixa junto com o surdo antes do pré-refrão, que também exigem força e agilidade dos braços.

10. Let It Be

O começo de Let It Be não tem bateria. Ringo começa marcando só no chimbal, entrando no refrão seguinte com uma virada. A partir daí, vem uma levada básica, com algumas viradas pontuais. Antes do solo, há uma pausa importante, e, na última estrofe, atente-se para as viradas nos tons e no surdo.

11. Here Comes The Sun

Tocar Here Comes The Sun não exige muito de iniciantes na bateria. Basta seguir com uma levada padrão, que pouco varia, mas também executar com clareza a convenção pós-refrão, que é uma das marcas da música. Aliás, é com uma repetição dela que a canção termina.

12. Something

O andamento lento de Something facilita a execução, mas também é preciso de cuidado para não ralentar demais. A primeira parte da música é considerada fácil, sendo conduzida no surdo e com viradas que não são complicadas. A ponte, no entanto, é frenética, com uma levada que alterna, tons, surdo e chimbal. O jeito é ouvir com atenção e praticar com cuidado e paciência.

13. Don’t Let Me Down

No refrão de Don’t Let Me Down, quando é cantado o verso que dá nome à música, faça marcações na caixa, atacando também nos pratos. A levada dos versos vai exigir certa habilidade da mão de condução, com algumas pingadas no ride. As pautas também são importantes, então ouça atentamente para saber o momento exato de voltar.

14. Love Me Do

A linha de bateria de Love Me Do varia toques únicos na caixa com batidas duplas. Em alguns momentos, há breaks importantes, como antes dos refrãos. De forma geral, é uma música fácil de tocar. Basta conhecê-la bem para dominar a dinâmica de cada parte.

15. Day Tripper

Day Tripper é uma música “para cima”. A bateria não é das mais difíceis, ainda mais se você já conhece bem a canção. Ouça algumas vezes a faixa antes de tocar, para se acostumar com cada detalhe e convenção.

Entendeu como Ringo consegue ser, ao mesmo tempo, um cronômetro para os músicos e um artista virtuoso, capaz de surpreender?

As linhas de bateria de Ringo Starr são verdadeiras obras de arte musicais, repletas de criatividade e groove. Ao aprender e praticar essas linhas, você terá a oportunidade de aprimorar suas habilidades como baterista e explorar novas possibilidades rítmicas.

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