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Maior Proeza

Cezar e Paulinho

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Eu fiz a maior proeza pras bandas do rio da morte
Com outro caminhoneiro, traquejado no transporte
Fui buscar uma vacada para um criador do norte
Na chegada eu pressenti que era o dia de sorte
Depois do embarque feito, só ficou um boi de corte

O mestiço era bravo, que até na sombra investia
A filha do fazendeiro, molhando os lábios dizia
Eu nunca beijei ninguém, juro pela luz do dia
Mas quem montar nesse boi, lhe tirar a valentia
Ganha meu primeiro beijo, que darei com alegria

Vendo a beleza da moça, meu sangue ferveu na veia
Eu calcei um par de espora e passei a mão na peia
Peguei o mestiço à unha, rolei com ele na areia
Enquanto ele esperneava, fui apertando a correia
Mas quando sentei no lombo, foi que eu vi a coisa feia

O boi saltou a porteira no primeiro corcovado
Numa ladeira de pedras, desceu pulando, furtado
Saía língua de fogo, cheirava chifre queimado
Quando os cascos do mestiço batiam no lajeado
Parou berrando na espora, ajoelhando derrotado

Para cumprir sua promessa, a moça veio ligeiro
Me disse: Você provou ser peão de boiadeiro
Dos prêmios que vou lhe dar, o beijo é o primeiro
Sua boca foi abrindo, seu olhar ficou morteiro
Nessa hora eu acordei, abraçando o travesseiro

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