Não demora e a gente sente o golpe, o punho que assusta,
dobra os joelhos, bem aos poucos, quase às migalhas,
entre os farelos de vida que você guardou nos bolsos
mesmo querendo se livrar do peso dos dias que você perdeu
tentando vencer.
É o que temos até ir embora,
é o que resta a caras como eu.
Sei de um filme passando no cinema ao lado da sua cama,
sem risos, suspense, final, um herói ou boas falas.
Pena das moças que choram no azulejo do banheiro
enquanto gente finge ter de ir embora e
sempre queremos ficar?
Hey, meu bem, sempre haverá outro ombro pra te cuidar.
É o que temos até ir embora,
é o que resta a caras como eu.
Quem inventou tantos clichês?
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