Dizia o pobre leproso
Senhor! Não tenho mais vida
Sou uma pútrida ferida
Sobre o mundo desditoso!
Mas o anjo da esperança
Responde-lhe com brandura
Meu filho, espera a ventura
Com fé, com perseverança
Se teu corpo é lama e pus
Em meio dos sofrimentos
Tua alma é réstia de luz
Dos eternos firmamentos
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