Shura: Agora, queimando
Pulsante nas pontas dos dedos
Shura: Agora, fervilhando
Ignorante de seu fim

Um adeus escuro
Eliminando o corpo presente
Lançando-o na escuridão violenta
Nos limites do espaço vazio

Shura: Agora, silêncio
Olhando fixamente para o movimento da Terra, Céu e humanidade
Shura: Agora, antigo
Se houvesse um Fim do Universo

Um adeus musical
O sangue derretendo
Como se fosse vapor

E então esfria de novo

Shura está solitário
E a solidão é a existência do vazio

Shura: Como um vagalume, pálido e transparente
Está à beira da hora de sua morte

Shura: Agora, sem vida
Tempestades, ventos quentes, furacões
Shura: Agora, brilhando
Na crina da constelação na nebulosa

Um adeus temeroso
Perto e longe
Uma máscara de espíritos naturais
Vai formar meu fantasma em carne

Shura: Agora, quietude
Todas as estrelas ascendendo à glória e poder
Shura: Agora, se transformando
Trovões, raios, grande escuridão

Um adeus trágico
Fará da eternidade
O seu par
E Terra, em seu coração

Shura se torna uma estrela
E uma estrela é fonte de vida

Shura: Expondo estrelas ilusórias, escondendo múltiplas eras
O núcleo de energia - Corona

Shura: Via Láctea
Shura: Andrômeda
Shura: Orion
Shura: Cassiopéia
Shura: Kruger
Shura: Cepheus
Shura: Sirius
Shura: Sombreiro
Shura: Magalhães

Shura: Agora no limite de Chandrasekhar
Shura: Agora no limite de Chandrasekhar
Shura: Agora no limite de Chandrasekhar