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Conheça o guitarrista Daniel Fonseca, revelação de 16 anos da cena do metal

Quem é o guitarrista Daniel Fonseca? Neste artigo, você conhece tudo sobre o garoto prodígio das seis cordas!

Hoje você vai ficar por dentro de um nome muito promissor do metal brasileiro. Neste artigo, você descobre quem é o guitarrista Daniel Fonseca, fenômeno de apenas 16 anos de idade!

Daniel Fonseca segurando e guitarra e sorrindo para foto em cenário mecânico
O jovem talentoso acaba de lançar seu trabalho de estreia para o mundo (Foto: Divulgação)

Não é novidade que o Brasil é um dos principais produtores de guitarristas da atualidade. Mateus Asato, Lari Basilio, André Nieri e Luís Kalil são só alguns exemplos de instrumentistas brasileiros que têm impactado o mundo das cordas nos últimos anos.

Agora, você está prestes a conhecer um novo nome que tem tudo para seguir o mesmo caminho: o guitarrista Daniel Fonseca. 

Quem é Daniel Fonseca?

O Cifra Club bateu um papo muito interessante com o músico paulistano de 16 anos. Daniel falou sobre a promissora carreira e o trabalho de estreia, explicou como Kiko Loureiro se tornou seu mentor e deu dicas preciosas para guitarristas iniciantes. 

Então, vamos conhecer mais uma história musical inspiradora? Bora! 

Evolução explosiva 

Você se lembra de como era a sua vida no começo da adolescência? Escola, lição de casa, videogame, muitas risadas… Pois é. A rotina de Daniel Fonseca se resumia a isso até os 13 anos, quando ele descobriu uma nova e definitiva paixão: a guitarra.

“Meu avô comprou um violão para a minha irmã, mas ela acabou não se interessando muito. Então, comecei a aprender alguns riffs de rock clássico. Depois, migrei para a guitarra elétrica”, conta o guitarrista. “Desde o momento em que eu toquei uma guitarra, ela virou uma paixão em minha vida. O instrumento sempre me acalmou”, completa. 

Hoje, quem vê o garoto tocar não acredita que ele possui poucos anos de estudo, tamanha a maturidade e a virtuosidade do jovem guitarrista.

“Evoluí bastante em pouco tempo porque, enquanto meus colegas estavam jogando videogame, eu estava tocando. Desde o começo, senti facilidade com o instrumento. Não tive uma rotina de estudos muito intensa ou rígida. Queria apenas tocar e me sentir feliz. Foi assim que evoluí”. 

Influências e técnicas preferidas 

Definitivamente, o rock pesado é a sonoridade predileta do guitarrista Daniel Fonseca. Assim, ele estudou a forma de tocar de grandes músicos para formar a própria identidade. 

“As minhas maiores influências são: Malmsteen, por conta da escala menor harmônica e das frases rápidas; Jason Becker, pelos arpejos; Marty Friedman, devido à sonoridade exótica; Zakk Wylde, por causa dos vibratos, harmônicos e padrões de pentatônica; e Andy LaRocque, que se destaca mais na composição”. 

Além disso, Daniel trabalhou muito as técnicas de vibratos e bends. “São elas que dão a característica de cada guitarrista. Mas, no quesito velocidade, gosto muito do sweep picking e da palhetada alternada“, afirma. 

Ele confessa que teve certa dificuldade com essas abordagens no começo do aprendizado, mas encarou de forma natural. “Nunca me pressionei. Fui praticando até conseguir chegar a um nível mais elevado de técnica”. 

Daniel Fonseca segurando sua guitarra em foto de divulgação do EP Alienize
Todos os holofotes do metal nacional estão voltados para o talento do jovem Daniel Fonseca (Foto: Divulgação)

A mentoria de Kiko Loureiro 

O renomado músico do Megadeth foi extremamente importante para o guitarrista Daniel Fonseca. Ao realizar uma mentoria com Kiko Loureiro pela internet, o garoto recebeu dicas e direcionamentos para os passos mais importantes da carreira. 

“Por exemplo, Kiko me incentivou a comprar uma interface de áudio para registrar as minhas ideias de composição. Dessa forma, acabei criando cerca de 25 músicas. Kiko também me auxiliou a garimpar as cinco favoritas para o meu trabalho de estreia”, revela. 

Nesse sentido, o tutor ainda fez a ponte com os músicos que participam da gravação das faixas: o baixista Felipe Andreoli (Angra), o vocalista Leandro Caçoilo (Viper/Caravellus) e o baterista Alexandre Aposan (ex-Oficina G3).

O primeiro trabalho 

Dessa forma, o EP Alienize acabou de sair do forno e já está disponível em todas as plataformas digitais! A produção ficou a cargo de Felipe Andreoli, enquanto a engenharia de som foi assinada por João Millet. 

Assim, as cinco canções abordam temas criativos, como uma invasão alienígena no Egito Antigo. Além disso, as músicas entregam riffs pesados, solos cheios de personalidade e arranjos muito bem estruturados, tanto na parte instrumental quanto vocal. 

“Sinto que a música cantada é a que traz mais emoção, e esse é o dever principal da música. Obviamente, existem várias faixas instrumentais muito bonitas, mas, para o público em geral, acredito que é mais fácil se relacionar com composições com voz”. 

A seguir, você pode assistir ao videoclipe da faixa New Reality

Falando de timbres, ele utilizou um plugin da Neural DSP com uma guitarra PRS para os sons distorcidos. Já para os timbres limpos, usou um Vox e alguns efeitos virtuais de chorus e delay

“Foi uma grande honra trabalhar com esse time incrível de músicos. Fiquei muito feliz com o resultado da gravação. As músicas, a produção, os timbres… Tudo me agradou muito. No entanto, sei que a tendência é evoluir nos próximos álbuns. Quero me tornar um músico melhor a cada dia”, diz.   

Ah, de forma muito gentil, o guitarrista Daniel Fonseca ainda disponibilizou gratuitamente o songbook das músicas de Alienize para os leitores do Cifra Club! 

Cabeça no lugar 

Apesar de um começo de carreira diferenciado, Daniel tem consciência de que tem muito a evoluir na guitarra. “Não me vejo como um prodígio. Esse é um pensamento perigoso, que pode me deixar acomodado. Por isso, prefiro me enxergar como um iniciante. Sou uma pessoa que nunca está satisfeita, que sempre quer aprender mais”. 

Para o futuro, Daniel tem como objetivo compor e tocar para as pessoas que gostam de seu som. “Essa é a minha única ambição. A quantidade de dinheiro e o sucesso comercial estão em segundo plano. Meu objetivo é fazer as melhores músicas que conseguir, construir um público e ajudar o heavy metal a voltar ao topo”. 

Já para aqueles que estão começando a tocar guitarra, o jovem músico tem uma dica importante. “Pratique muito vibratos e bends antes de entrar no mundo do virtuosismo. Para ser um guitarrista completo, é preciso sedimentar a base primeiro. Às vezes, o guitarrista iniciante busca ser o mais veloz possível, mas acaba deixando de lado as técnicas básicas e o próprio sentimento”.

Muito inspiradora a história do guitarrista Daniel Fonseca, não é mesmo? Ao mesmo tempo, é incrível pensar que essa trajetória está só no começo. Isso significa que poderemos testemunhar com nossos olhos – e ouvidos – o desenvolvimento dessa enorme revelação da guitarra brasileira.

Então, envie o link deste artigo para os seus contatos, sejam eles músicos ou não. Afinal, o que é bom precisa ser compartilhado! Por fim, não deixe de ficar por dentro das novidades da carreira de Daniel Fonseca. Para isso, basta acompanhar o guitarrista no Instagram, Facebook e YouTube.

Foto de Fernando Paul

Fernando Paul

Jornalista musical, com mais de 10 anos de experiência na área. Toca guitarra, violão e baixo, além de estudar mixagem de áudio. Já acompanhou cantores, tocou em casamentos e integrou bandas de rock e grupos de louvor. Escreve para o Cifra Club desde novembro de 2021.

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