Outro conto da tragédia
Ele escolheu acabar com sua vida
Assim está escrito, apaixonadamente
O desejo fervoroso do soldado de se suicidar
Sua alma, despedaçada pelos horrores da guerra
Alguém que se importa tanto com a morte, nunca mais se importará com a vida.

No primeiro dia, o soldado sai quietamente para se dar um tiro na cabeça, não muito longe de sua infantaria

"Ouço passos
Alguém está vindo, merda! Devo ficar?
Desaparecer? Ele é meu melhor amigo
Ele está sempre ao meu lado
Rapidamente, guardo minha luger
Eu pensei que este fosse meu último dia, mas falhei!"

"Por favor, mate-me! Por favor, mate-me!"

No segundo dia, ele abriu seus olhos
Consumido pela tristeza, pensou
"Hoje eu vou morrer
Eu vou tirar minha vida com uma corda, uma bala ou talvez uma faca"

Tão deprimido, tão vazio
Vagando desesperadamente, em busca de morte
Sua alma se sente tão antiga e tão fria
O desejo que resta é o seu desejo de morte

Ele encontrou uma velha fazenda e entrou em uma cabana de madeira! Lá, ele encontrou uma corda e a coragem para pular e quebrar o pescoço
Quando terminou o nó, a porta do celeiro abriu
Nesta hora, ele foi pego por um fazendeiro, que levantou suas pernas e o segurou novamente
O soldado, esperneando e gritando
"Seu idiota! Deixe-me enforcar e morrer!"

Durante a luta, o soldado ficou irritado
Quando a corda estourou, ele puxou uma faca e esfaqueou o fazendeiro nove vezes no estômago

"Por favor, mate-me!"

No terceiro dia, houve um incêndio
Esse ataque sangrento duraria até a meia-noite
Outra oportunidade para um soldado que deseja o suicídio

Com os braços abertos, na frente do fogo, ele pediu pela morte
Mas quando viu seu amigo, tentando previni-lo de se matar novamente, morrer por seu suicídio voluntário

Aqui vem a parte onde ele enfia a luger em sua boca
Ele foi alvejado duas vezes na espinha, por trás, depois explodiu metade de sua cara pelo chão
Ainda não estava morto, mas completamente paralisado. Mantido vivo em seu inferno por dois longos anos antes de morrer