Era uma vez
Uma casa de má fama
Uma propriedade de drogas
Associada a violência e crime
Lá vivia uma família em desespero
Tristeza e tragédia

O pai era um bêbado
E um maldito demônio
Um filho da puta sádico
Que não poderia por suas mãos em seus próprios parentes
Sua alma estava destinada ao diabo
Seu interior estava apodrecendo
Após todos esses anos de pecado

A mãe era uma prostituta esquelética
Acabada em heroína, vinho e pílulas
Tudo que ela pudesse conseguir
Seus olhos negros e circulares
Estavam simplesmente vazios
Seu corpo estava machucado e cheio de cicatrizes
Ah, a vida era difícil!

E se o seu doentio marido alcoólatra tivesse a índole
Ele espancaria sua esposa
Uma vez ele pegou uma faca e apunhalou-a duas vezes
Não! Não foi profundo o bastante, ela sobreviveu
Uma vez seu casamento
Um encanto de amor e confiança
Esperanças e sonhos se tornaram pesadelos
De vergonha, abuso e respulsa

Agressão! Agressão!
Violência doméstica!
Briga familiar!
Estupro, violência
Violência, violência, violência

Agressão! Agressão!
Abuso, abuso
Violência doméstica!
Agressão! Agressão!

Era uma vez
Eles foram abençoados com dois filhos
Um garoto e uma garota
Agora nas idades de doze e nove anos
Traumatizados e negligenciados
Em uma família de sangue
Lágrimas e vinho

Uma noite, o pai enlouqueceu totalmente
As crianças foram acordadas por um horrível tumulto
Vindo do andar de baixo, sons de gritos
Vidro quebrando e cadeiras voando
Mas as crianças cairam no sono novamente
E a garota teve um sonho perturbador

Uma sensação sufocante de uma mão cobrindo sua boca
Um cheio de álcool por todo o lugar
Ela não conseguia entender
E não podia se defender
Quando este sonho sufocante iria acabar?
Finalmente! Ela é capaz de respirar
Mas quando seu pai bastardo
Bateu a porta atrás dele
Ela percebeu que o pesadelo não era nenhum sonho!
Não! Nenhum sonho!
Não! Nenhum sonho!