Bem, e aí, me diz quem vem.
Um olhar panorâmico pra favela tem.
Basta abrir a janela e se defrontar
Com a pobreza que veem.
Abra sua janela e sinta o odor
Que da pobreza vem
E que a pobreza tem.
E tem quem queira acreditar
Que os muros que os cercam
Servem de proteção
Pra nenhum mal entrar
E não ter como misturar
Os doentes com os sãos.
Pra não deixar entrar
Uma realidade que mendiga um pão
E que tem uma arma na mão.
E tem quem queira acreditar
Que morando num prédio
No vigésimo andar se libertará
Pelo simples fato de perto do céu estar,
Enquanto na favela,
Será que algum merecedor há
Para se salvar?
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